A morte é um dia que vale a pena viver

É difícil falar sobre morte, maslivro_morte a geriatra e especialista em cuidados paliativos Ana Claudia Arantes trata do assunto de forma leve em seu livro A morte é um dia que vale a pena viver.
Voltado não só a profissionais da área de saúde, mas ao público em geral, o texto traz muito de sua experiência nos cuidados de pacientes terminais.  “Falo de autocuidado, luto, cuidados paliativos e perda em geral, não só da morte concreta, mas da morte de relacionamentos, das coisas que perdemos todos os dias”, conta a autora.
Sua visão sobre morte, perda e luto começou a ser conhecida do grande público após Ana Claudia ser convidada para fazer uma sessão do TEDxFMUSP, conferência em que pessoas partilham experiências sobre temas que dominam, em 2012. Disponível na Internet desde 2013, a conferência da geriatra já alcançava quase um milhão de visualizações em setembro de 2016.
Sobre o título da obra, Claudia diz que “a morte é um dia que vale a pena, porque ela está dentro da vida, não fora dela. O contrário de vida não é morte, é nascimento. A vida é um intervalo entre o nascimento e a morte”. O título é, portanto, uma espécie de provocação ao leitor. “Para as pessoas perceberem que todos os dias valem a pena ser vividos. E valem justamente por causa desse último dia”.
Atualmente, a médica atende em consultório próprio e no Hospice do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), na unidade Jaçanã.
 
Autores: Ana Claudia Quintana Arantes
Editora: Casa da Palavra
Páginas: 192
Ano: 2016