Conscientização marca Dia Mundial do Parkinson

Para marcar o Dia Mundial do Parkinson, celebrado no dia 11 de abril, a Associação Brasil Parkinson (ABP) promoverá uma ação no Parque Ibirapuera neste domingo (12), a partir das 10h.
Profissionais de saúde e voluntários estarão presentes para fornecer esclarecimentos sobre a doença e divulgar o trabalho que a ABP desenvolve há 30 anos para a comunidade parkinsoniana.
“A doença de Parkinson afeta todo mundo: brancos, negros, pobres, milionários. Ela não escolhe a vítima. Pode afetar – e afetou – pessoas tão diferentes quanto Hitler e o Papa João Paulo II”, explicou Moassyas Faustino, secretário da entidade e um dos organizadores do evento. “Por isso, o evento é aberto para qualquer um que queira saber mais sobre a doença.”
Esse é o décimo ano em que o evento acontece no parque. A programação desta edição inclui dança sênior, coral da ABP, origami, atividades físicas, exposição de pinturas produzidas na oficina de artes da ABP, brinquedoteca, distribuição de materiais informativos, entre outros.
Para esclarecer dúvidas, estarão presentes três médicos da Sociedade Brasileira de Neurologia: Susan Chien, Margareth de Jesus Carvalho e Jasper Guimarães Santos.
Todas as atividades são gratuitas.
Para mais informações: www.parkinson.org.br
Sobre a doença de Parkinson
Criado pela ONU em 1998, o Dia Mundial do Parkinson é lembrado no dia 11 de abril – data de aniversário do médico inglês James Parkinson, que descreveu cientificamente pela primeira vez os principais sintomas da doença.
A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum entre indivíduos adultos a partir de 50 anos e idosos em países desenvolvidos. Para um diagnóstico da doença são necessários pelo menos dois dos quatro sintoma: tremor de repouso, rigidez, lentificação dos movimentos e alteração do equilíbrio.
Ainda não foi encontrada uma cura da doença, mas é possível controlar os sintomas e ter uma melhor qualidade de vida com terapias medicamentosas, fisioterapia, fonoterapia, apoio psicológico, tratamento cirúrgico, orientação nutricional e participação em atividades sociais.
Para saber mais, acesse a seção Saúde de A a Z deste site.
Por Fernanda Figueiredo