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Dia do Psicólogo – um importante trabalho no envelhecimento

  • Foto do escritor: Jean Carlo Freitas
    Jean Carlo Freitas
  • 25 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura

O Brasil possui 298.523 psicólogos, segundo dados atuais do Conselho Federal de Psicologia. Quase um terço deles – 92.106 – está no estado de São Paulo. Profissional essencial para a saúde e bem-estar em qualquer faixa de idade, o psicólogo é especialmente importante junto ao paciente idoso. “O psicólogo já tem, naturalmente, uma formação para a diversidade, a entender sem julgar. Fundamental para acolher o idoso que, hoje, nossa sociedade culpa por envelhecer”, diz Valmari Cristina Aranha, psicóloga especializada em Gerontologia, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Junto a essa população, o papel do profissional é resgatar a subjetividade do sujeito que envelheceu, sempre com tolerância e paciência para lidar com as limitações físicas e cognitivas desses pacientes.  “O psicólogo é muito procurado por idosos porque estes, muitas vezes, não se sentem compreendidos ou respeitados nessas limitações. E o profissional pode ajudá-los a se organizar e se conhecer dentro de sua situação, para que eles descubram quantas coisas conseguem ser e fazer após os 60 anos”, explica. O psicólogo é o profissional em quem o idoso pode confiar questões íntimas como sexualidade, relacionamento e seu papel dentro do quadro familiar. É importante, no entanto, conforme salienta Valmari, que o profissional procure estudar e obter uma especialização para atender a esse público, já que na graduação ainda não é comum que as escolas tenham, na grade curricular, a psicologia do envelhecimento, já que essa vira demográfica ainda é algo recente. “O profissional precisa se preparar para as especificidades desse público, porque tratar doença é mais fácil do que entender os processos do envelhecimento”, afirma. Além das novas questões que os idosos hoje se colocam, é importante que o psicólogo tenha conhecimento sobre quadros clínicos específicos mais comuns à idade, uso de medicações, déficits cognitivos, entre outras questões envolvendo senescência e senilidade.

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