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Herpes-zóster na mira

  • Foto do escritor: Jean Carlo Freitas
    Jean Carlo Freitas
  • 14 de jun. de 2015
  • 2 min de leitura

Acaba de ser lançada no Brasil a campanha “Entenda o zóster”, uma iniciativa do laboratório MSD com apoio institucional da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. A iniciativa, que será veiculada na mídia impressa e eletrônica entre junho e julho, pretende conscientizar e incentivar a população a buscar orientação médica a respeito do herpes-zóster. Conhecida popularmente como cobreiro, o herpes-zóster se manifesta com lesões na pele semelhantes a bolhas, geralmente associadas com dor aguda apenas de um lado do corpo, principalmente na região do tórax, abdômen e rosto. A doença é causada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo que provoca a catapora em crianças.

De acordo João Bastos Freire Neto, presidente da SBGG, após a primeira infecção pelo vírus, geralmente na infância, o vírus permanece adormecido no organismo, voltando a atuar quando há queda de imunidade ou com o envelhecimento. Os primeiros sintomas do zóster podem ser tratados com antivirais e analgésicos. Já há vacina disponível para evitar a doença. A característica mais marcante do zóster, relatada por 96% dos pacientes acometidos pela condição, é a dor aguda e debilitante. Em muitos casos ela pode durar meses, dificultando a realização de atividades cotidianas e comprometendo de maneira significativa a qualidade de vida do indivíduo. O quadro agudo do herpes-zóster dura, em média, um mês, mas suas complicações podem ser permanentes. A dor crônica, mais conhecida como nevralgia pós-herpética, pode persistir por anos. Pessoas com mais de 60 anos são especialmente suscetíveis ao herpes-zóster. “A população idosa deve ter atenção redobrada, pois nessa faixa etária existe maior propensão de desenvolver a doença que causa dor intensa e impacta enormemente na qualidade de vida”, esclarece Freire Neto. Dados dos Centers for Disease Control and Prevention (CDC), nos EUA, mostram que 1 a cada 3 pessoas desenvolverá herpes-zóster durante a vida. Esse número chega a 50% entre indivíduos com 85 anos ou mais. Não há estudos específicos no Brasil, mas uma consulta ao Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) mostrou que, a cada ano, registram-se cerca de 10 mil internações causadas por complicações do vírus varicela-zóster. Quando se examina a mortalidade, cerca de 80% ocorre nos indivíduos com mais de 50 anos de idade. Para saber mais, visite o site da campanha: www.entendaozoster.com.brCom informações do site da SBGG

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