A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania divulgou no dia 11 de fevereiro um levantamento sobre a população idosa na cidade de São Paulo, usando como fonte de dados o Censo Demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Projeções Populacionais da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) e o Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM da Secretaria Municipal da Saúde. O resultado são 27 indicadores que cobrem dimensões demográficas, de saúde, vida e habitação. Os números mostram como o envelhecimento é desigual de acordo com os distritos (bairros) da capital paulista.
Em geral, destaca-se que, na capital paulista, a proporção de idosos passou de 11,9% em 2010 para 15,2% em 2019; os idosos têm, em média 70,1 anos de idade e que a proporção de idosos com 75 anos ou mais caiu de 28,2 em 2010 para 24,6 em 2019. Além disso, a expectativa de vida ao nascer tem uma diferença que chega a 14 anos entre distritos.
Conheça mais alguns destaques (dados de 2019) a seguir e acesse a publicação.
– Os distritos com maior número de pessoas com 60 anos ou mais são Alto de Pinheiros (27,9% da população residente no distrito) e Jardim Paulista (26,1%). Com menor número, Anhanguera (8,1%), Jardim Ângela (9,1%) e Parelheiros (9,3%).
– Marsillac é o único distrito da capital com maior número de idosos do sexo masculino (proporção de 100,9 homens com mais de 60 anos para 100 mulheres da mesma faixa etária). Consolação tem o menor número de homens – 59,4 para cada 100 mulheres.
– Já os idosos com mais de 75 são mais numerosos no distrito de Alto de Pinheiros, 33,5% no total da população do local. Anhanguera, o menor, com 14,1% (seguido por Cidade Tiradentes, 14,6%).
– A expectativa de vida média na capital é de 76,8 anos, mas a diferença alcança 14 anos entre os distritos com maior e menor expectativa. Passa dos 83 nos distritos do Itaim Bibi (83,19), Pinheiros (84,24), Jardim Paulista (84,44), Moema (85,06) e Alto de Pinheiros (85,33). Mais de 30 distritos não alcançam a média da cidade. A expectativa de vida mais baixa é em São Miguel, 71,28 anos. (Dados de 2017 – Fundação SEADE)
– Do total da população de idosos da cidade, 8,9% têm deficiência visual, 4,4% auditiva, 9,4% motora, 2,4% mental, 18,5% incapacidade funcional (Dados de 2010 do IBGE).
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