A AIDS é um problema de crianças, jovens, gestantes, idosos e de toda a população. A taxa de detecção da doença, causada pelo vírus HIV, é de 20,7 a cada 100 mil habitantes no Brasil e, segundo o Ministério da Saúde, o país tem registrado 41,4 mil casos novos anualmente desde 2011.
Desde 2014, tem aumentado a representatividade da população acima dos 60 anos nos novos casos da doença. Naquele ano, 2,9% dos casos novos detectados eram entre idosos e, em 2016, 3,4%. Isso porque o diagnóstico ficou efetivo e, também, porque a população tem envelhecido com melhor qualidade de vida e mantido a vida sexual ativa. No entanto, ainda não tem feito uso de preservativos.
Embora a doença assuste, há boas notícias. Segundo o Relatório de Monitoramento Clínico do HIV publicado em novembro pelo Ministério da Saúde, a proporção de pessoas vivendo com HIV diagnosticadas passou de 71% em 2012 para 84% em 2016. Das pessoas em tratamento antirretroviral, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 91% atingiram supressão viral, ou seja, tiveram a carga viral abaixo de 1.000 cópias/mL , o que indica sucesso no tratamento e menor chance de transmissão do vírus.
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