O que os cientistas imaginavam ser a causa, parece agora uma consequência de um processo que começa muito antes. O repórter Álvaro Pereira Júnior conversou com pessoas que convivem com o Alzheimer e com especialistas, no Brasil e no exterior.
As pesquisas mais recentes sobre o Alzheimer estão mudando tudo o que se sabia sobre a doença. O que os cientistas imaginavam ser a causa, parece agora uma consequência de um processo que começa muito antes.
Em reportagem especial do Fantástico, o repórter Álvaro Pereira Júnior conversou com especialistas e pessoas que convivem com o Alzheimer, no Brasil e no exterior. Veja os detalhes na reportagem completa acima.
Afinal, o que é determinante para o surgimento do Alzheimer: a genética ou o nosso estilo de vida? Vale reforçar que, para prevenção da doença, as dicas são as de sempre: atividade física, alimentação saudável, controle de colesterol, entre outras.
De maneira geral, é possível dividir o Alzheimer em estágios.
Na fase inicial, surgem, normalmente, alterações de memória, de personalidade e das habilidades visuais e espaciais. A escritora inglesa Wendy Mitchell, de 66 anos, por exemplo, recebeu diagnóstico depois de cair duas vezes, sem ter tropeçado em nada, quando corria na rua.
Já para o médico brasileiro Fausto Pinheiro, de 78 anos, os primeiros sinais surgiram durante o trabalho. “A minha cabeça não era mais a que eu queria que fosse”, diz.
Depois das manifestações iniciais, podem aparecer, mais para a frente, dificuldades para falar, cumprir tarefas simples e coordenar movimentos, além de agitação e insônia. E é só bem mais adiante que aparecem os sintomas mais graves: deficiência motora muito séria, não conseguir engolir, não falar mais e não sair da cama.